TDAH – TRANSTORNO DE DÉFICT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE.
O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno
neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e freqüentemente
acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de
desatenção, inquietude e impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA
(Distúrbio do Déficit de Atenção).
CAUSAS
- Relacionada a problemas durante a gravidez e parto.
- Hereditário, Sua origem é genética e seus portadores apresentam uma taxa
menor de dopamina, um neurotransmissor responsável pelo controle motor e
atenção, tendo como conseqüência a falta de concentração, característica
primordial do hiperativo, e o esquecimento daquilo que lhe é pedido.
- Uso de cigarros na gestação
- “Complicações perinatais, ingestão de álcool e utilização de drogas durante a
gravidez, infecção do Sistema Nervoso Central na primeira infância, efeitos
colaterais de certas medicações, predispõem a Déficits de Atenção. Causas
ambientais, tais como, desvantagem social, famílias numerosas e superlotação
também já foram apontadas.
- A incidência é maior em meninos, chegando a 80% dos casos, do que em
meninas, e por esse motivo pode estar relacionado ao hormônio masculino, a
testosterona. Em alguns casos, meninas com TDAH apresentam gestos
masculinos e fala grossa como conseqüência de um aumento nessa taxa de
hormônio.
CARACTERÍSTICAS
Uma criança ou um adulto hiperativo pode estar em qualquer lugar; batendo os
pés, sentando e levantando a todo o momento, cantando sem parar, assobiando
em horas impróprias, distraindo-se com facilidade, impacientes em filas, não se
mantêm sentado durante as refeições, não se concentra em um canal de
televisão mudando sempre, faz movimentos desnecessários com o corpo, possui
gestos bruscos, tem sono agitado, perde-se no tempo. Em geral, é
desorganizada, distraída, esquecida, bagunceira, não gosta de limites, possui
dificuldades em completar tarefas, e nos relacionamentos com colegas. Estas
características ficam mais evidentes e perceptivas no período escolar cujo nível
de concentração deve aumentar para que ocorra a aprendizagem. Geralmente é
apontada como desorganizada pelos professores. Quando começa uma atividade
quase sempre não a faz ou deixa pela metade, interessando-se por outra e
depois por outra e assim nunca conclui o que começou, prejudicando sua
aprendizagem. Por não conseguir terminar suas tarefas, não parar quieto na sala,
mexer com todo mundo atrapalhando a aula, é bombardeada por palavras
desagradáveis seja por partes dos professores ou colegas. Esta atitude tende a
baixar sua auto-estima.
Na realidade não podemos dizer que esta criança não presta atenção a alguma
coisa, mas sim a várias coisas ao mesmo tempo e por isso distrai-se facilmente.
Em casa deixa os pais desorientados. Bagunça o quarto, sobe em armários, não
senta à mesa para refeições, não obedece. Os pais devem estar atentos para
quando perceber um comportamento excessivamente agitado e unindo às
queixas escolares, procurar um especialista. É importante que as queixas não
sejam somente em casa, mas que se apresentem em outros lugares também,
assim descarta-se a hipótese de querer aborrecer os pais por algum motivo que
lhe esteja incomodando como o nascimento de um irmão, os pais trabalharem
fora muito tempo e não lhes dar atenção etc.
POR ISSO NÃO CONFUNDA A CRIANÇA QUE É BRINCALHONA E QUE TEM ENERGIA COMO QUALQUER CRIANÇA, COM ESSE TRANSTORNO... POIS PRA DIAGNOSTICAR UMA CRIANÇA COM TDAH É NECESSÁRIO UM GRUPO INTERDISCIPLINAR PARA AVALIAR.
Angeline Brandão.
Beijossss!
Ambientes barulhentos agridem o bebê
ResponderExcluirNa 22ª. segunda semana de gravidez, a cóclea, órgão que abriga todos os componentes da audição dentro da orelha interna, já está completamente formada. Isso quer dizer que o bebê ouve a mesma coisa que você.
Estudos já demonstraram que o líquido amniótico pode amplificar alguns tipos de som, como os muito graves. A voz da mãe também é amplificada em cerca de 5 decibéis.
Um estudo chegou a mostrar que mulheres que trabalhavam oito horas por dia num ambiente de muito barulho (em volumes que exigiam proteção auricular) corriam mais risco de ter bebês com problemas auditivos.
Além disso, é preciso considerar que um barulho muito forte faz com que o organismo da mãe produza hormônios ligados ao estresse, fazendo o coração acelerar, o que não é bom para a saúde cardíaca do bebê.
Os bebês, desde o útero materno, ouvem e reconhecem vozes. Sabe-se também que são capazes de sentir emoções da mãe, de se assustar e que após o nascimento terão memórias da vida intra uterina.
O psiquiatra canadense Thomas Verny explica no livro “Bebês do Amanhã: Arte e Ciência de Ser Pais”, que desde os primeiros meses de gestação, a criança é capaz de identificar certos acontecimentos.
“Com 4 meses e meio, se você acender uma luz forte na barriga de uma gestante, o bebê vai reagir. Se fizer um barulho alto, ele tenta colocar as mãos nas orelhas. Se colocar açúcar no liquido amniótico, ele vai dobrar a ingestão. Bebês gostam de açúcar! Quando se coloca algo amargo, o bebê para de tomar o líquido e faz cara feia. Eles sentem a diferença entre doce e amargo, reagem à luz, ao toque e ao barulho.”
Vídeo-game e todos os brinquedos sonoros devem ser avaliados pelo som que emitem. “O sistema auditivo é um órgão sensorial extremamente delicado e passível de lesões se for muito carregado, principalmente em bebês, que têm uma sensibilidade auditiva muito apurada. A célula ciliada do ouvido interno do bebê sofre com o ruído excessivo e esse abuso pode acabar levando à sua destruição”, alerta o otorrinolaringologista Jamal Azzam.
A indicação é sempre manter os pequenos longe de ambientes muito barulhentos, seja um local fechado ou na rua, onde o som do trânsito também causa incômodo. Se for inevitável fugir desses locais, o ideal é proteger os ouvidos da maneira certa. “Muitos pais usam algodão para tapar o canal auditivo, mas isso não garante a vedação necessária do som. Uma opção é usar fones de ouvido de boa qualidade que preservem a audição”, finaliza Azzam.
“Há uma região no cérebro chamada “tálamo”. Esta é a parte do cérebro na qual a música é percebida. No tálamo as emoções, sensações e sentimentos são percebidos antes destes estímulos serem submetidos às partes do cérebro responsáveis pela razão. A música, portanto, não depende do sistema nervoso central para ser assimilada imediatamente pelo cérebro. Ela passa pelo aparelho auditivo, pelo tálamo e depois vai ao lobo central.
A “batida” que substitui o ritmo provoca um estado de emoção que a mente não discerne. Desorganiza a química. As batidas graves da percussão afetam o líquido cerebrospinal.
O volume (amplificado) das músicas acima de 50 decibéis prejudica a audição e a saúde cerebral”.
Ivone Boechat