DEPARTAMENTO INFANTIL DA ÁREA DE JARDIM PAULISTA BAIXO

  • "O senhor Jesus abençoe nossas crianças"!

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

NOÇÕES DE PSICOLOGIA DENTRO DE CADA FAIXA-ETÁRIA






Para ensinar crianças com eficiência e sucesso, o professor precisa conhecer as características, necessidades e interesses peculiares a cada faixa-etária. Ex.: O profeta Eliseu para ressuscitar um rapazinho desceu ao seu nível adaptando-se às suas medidas e dimensões, por certos pormenores como boca, olhos, mãos e corpo. Vejamos ai uma grande lição espiritual para ganharmos a infância para Jesus (Ver II Rs 4: 33,34).
A Psicologia Educacional estuda as leis que governam o crescimento, desenvolvimento e comportamento do indivíduo. Estudaremos de forma resumida as características, as tendências, aspirações, predileções e interesse de cada grupo de idade até os juniores, e com isso também as necessidades de cada um deles, no seu relacionamento com o aprendizado.
A divisão em grupo, que se segue, não significa precisamente a divisão psicológica, uma vez que inúmeros educandos, ou melhor cada pessoa tem diferenças psíquicas. Além disso, todos nós, sem exceção, somos imperfeitos, tudo sendo efeito do pecado. Mas, contudo vejamos o que existe de comum em cada faixa de idade.


BERÇÁRIO E JARDIM DE INFÂNCIA (01-05 anos).



FÍSICO
Rápido crescimento, inquietação, movimento, sentimento de dependência. As quatros principais atividades da criança nessa idade são: Comer, dormir, brincar e perguntar. Os sentidos físicos funcionam com toda carga. Eles são nessa época de suprema importância na aprendizagem. O ensino ilustrado é de toda importância nessa fase. Crianças gostam de todo tipo de (trabalho) barulho, especialmente aqueles que resultam em ritmo. Por essa razão rimas e movimentos ritmados nos hinos, poesias e exercício de expressão agradam e impressionam o sistema nervoso e este transforma as sensações em movimento. Uma criança vive pelo sentimento, por isso fica quieta apenas por alguns instantes.

MENTAL
Aprendizagem pelos sentidos, curiosidade. Imaginação. Credulidade. A alma da criança é como massa de modelar, a forma que se der essa fica, o que for ensinado é aceito e crido sem discussão, o que não se dá com jovens e adultos. A visão é por mais ativa e a criança aprende mais pela visão do que por qualquer outro sentido. Há muita curiosidade. Muita criança tem adoecido pela curiosidade em experimentar coisas desconhecidas. Animais pequenos correm perigo perto de mãos infantis, vítimas de sua curiosidade... A imaginação é por demais fértil. Nesta idade a criança não distingue entre o real e o imaginário. É tanto, que flores, animais e figuras falam como se fossem gente. Devido a essa forte imaginação, elas inventam histórias as mais incríveis, sendo por isso tidas por mentirosas. Quanto à curiosidade, a criança normal parece mais um ponto de interrogação! Seu período de atenção não vai além de 3 minutos.

SOCIAL

A criança até os 5 anos é notadamente egoísta, vendo com isso a imitação. Ela é o centro do seu próprio mundo. Só pensa em termos de “eu”, tudo é meu. Se vai a uma loja de brinquedos quer tudo. Se vê outras crianças brincando quer tomar seus brinquedos. As vezes nem quer uma coisa mais não dar para ninguém. É teimosa e quer fazer aquilo que lhe vem à mente. São afetuosas. Gostam de música, canto. Sua tendência para imitar os outros influi no caráter, assim como a curiosidade influi no conhecimento. Essa é a época áurea da formação dos hábitos como oração, obediência, freqüência aos cultos, contribuição, reverencia na Casa do Senhor. Toda construção começa pelo alicerce, e aqui vemos o alicerce da vida. Passada esta fase não volta mais.

ESPIRITUAL

Credulidade e confiança tranqüila. A vida cristã no lar, num ambiente de oração e fé em Deus, fará a criança compreender a Deus como Pai nosso. A atividade dos sentidos ajudá-la-á a aprender as lições da natureza. A criança crê em tudo que lhe é direto. Deus deve ser apresentado como o Papai do céu.


OS PRIMÁRIOS (06-08 anos)

FÍSICO

Ativo e inquieto, mas melhor controlado. As características são as mesmas da idade de 04-05 anos, com ligeiras diferenças. O crescimento é mais lento. O ingresso na escola pública põe a criança sob disciplina e a expõe a alguns perigos. Começa a brincar em grupo, o egoísmo está diminuindo. As avalanches de energia precisam ser despendidas sobre orientação. Se o seu tempo não for ocupado, encontrará muito o que fazer.

MENTAL

Nessa idade, o aluno é observador e curioso. Prefere mais fazer do que prestar atenção. Tem memória sem igual. Aprende com facilidade sem entender o que memoriza. É preciso cuidado quanto ao ensino nesse particular. São impacientes. O que querem, querem agora! Começam a distinguir entre o real e o imaginário, entre fato e fantasia. As histórias e fatos contados ficam gravados. Dessas histórias, a criança obtém preciosas noções de honra, justiça, bondade, compaixão. As crianças nessa idade aprendem com facilidade mas é preciso explicação do material memorizado. Se isto não for feito, elas guardam a história na memória, mas esquecem a lição nela contida. É oportuno encher-lhe a memória com a Palavra de Deus, tanto com versículos apropriados como com ilustrações ou verdades bíblicas ilustradas, das quais Jesus tanto se serviu quando ensinava.

SOCIAIS
A imitação continua forte, bem como a tendência para representação. A criança nesta idade gosta do grupo, mas do mesmo sexo. Os meninos aborrecem qualquer associação com as meninas, quer nos brinquedos, quer nas ruas. Eles implicam com elas e as expulsam do meio. Na imitação o menino imita professores masculinos e as meninas, trabalho de mulher. Nesta idade a criança é muito sensível. Qualquer coisa que lhe digamos em tom áspero a magoará e não esquecerá com facilidade. Entretanto não guarda rancor.

ESPIRITUAL
Confia sem duvidar, a menos que sofra decepções. Uma criança facilmente confia em Deus. Nessa idade ela começa a comparar o certo e o errado, e é ágil, viva em descobrir as falhas dos adultos. Cuidado, pois com o exemplo. Se o professor não estiver devidamente preparado para a aula, a criança notará facilmente seus apertos. Deus deve ser apresentado como o Grande Amigo.


OS JUNIORES (09 - 11 anos)

FÍSICO
Saúde e energia em excesso. Espírito de competição e investigação. Não há fadiga. As classes dever ser separadas. Porque o que interessa a meninas, não interessa a meninos. Gostam do ar livre e excursões. Gostam de coisas arriscadas, como subir em árvores, rochedos e equilibrismo. O instinto de coleção aumenta mais. Agora é selos, moedas, figuras, revistas infantis etc. O espírito de competição muitas vezes termina em lutas, gostam de parecerem fortes. Deus deve ser apresentado como Deus forte e amoroso

MENTAL
Sede pelo começo das dúvidas. A criança passa a investigar o porquê das coisas. A memória continua ativa. O que for agora memorizado ficará retido e acompanhará o aluno pelo resto da vida. A criança lê muito nesta idade. É época de por em suas mãos a literatura ideal, porém graduado. Quase todas as crianças dessa idade acham tolas todas as idéias dos adultos. Esta é a época para fixar hábitos e costumes corretos como: Ler a Bíblia , localização de passagens, freqüência aos cultos, estudos da lição da Escola Dominical, graças pelo alimento, etc.

SOCIAL
Interesse no grupo, associações, organizações. O menino quer ser importante, acham que as meninas não deviam existir. O sentimento de lealdade é muito forte. Necessitam grandemente de tratamento simpático. O espírito de grupo deve ser orientado e guiado em vez de sufocado ou criticado. Esta é a idade ideal para a orientação sexual, porém deve ser ministrado pelos pais.


ESPIRITUAL
Sendo crente nessa idade a criança gosta muito de adorar a Deus. Ama a Jesus como Salvador. Amigo e Herói. É época da plasticidade espiritual.



(Zelina M.R. da Paz)

2 comentários:

  1. Ambientes barulhentos agridem

    Na 22ª. segunda semana de gravidez, a cóclea, órgão que abriga todos os componentes da audição dentro da orelha interna, já está completamente formada. Isso quer dizer que o bebê ouve a mesma coisa que você.

    Estudos já demonstraram que o líquido amniótico pode amplificar alguns tipos de som, como os muito graves. A voz da mãe também é amplificada em cerca de 5 decibéis.

    Um estudo chegou a mostrar que mulheres que trabalhavam oito horas por dia num ambiente de muito barulho (em volumes que exigiam proteção auricular) corriam mais risco de ter bebês com problemas auditivos.

    Além disso, é preciso considerar que um barulho muito forte faz com que o organismo da mãe produza hormônios ligados ao estresse, fazendo o coração acelerar, o que não é bom para a saúde cardíaca do bebê.

    Os bebês, desde o útero materno, ouvem e reconhecem vozes. Sabe-se também que são capazes de sentir emoções da mãe, de se assustar e que após o nascimento terão memórias da vida intra uterina.

    O psiquiatra canadense Thomas Verny explica no livro “Bebês do Amanhã: Arte e Ciência de Ser Pais”, que desde os primeiros meses de gestação, a criança é capaz de identificar certos acontecimentos.

    “Com 4 meses e meio, se você acender uma luz forte na barriga de uma gestante, o bebê vai reagir. Se fizer um barulho alto, ele tenta colocar as mãos nas orelhas. Se colocar açúcar no liquido amniótico, ele vai dobrar a ingestão. Bebês gostam de açúcar! Quando se coloca algo amargo, o bebê para de tomar o líquido e faz cara feia. Eles sentem a diferença entre doce e amargo, reagem à luz, ao toque e ao barulho.”

    Vídeo-game e todos os brinquedos sonoros devem ser avaliados pelo som que emitem. “O sistema auditivo é um órgão sensorial extremamente delicado e passível de lesões se for muito carregado, principalmente em bebês, que têm uma sensibilidade auditiva muito apurada. A célula ciliada do ouvido interno do bebê sofre com o ruído excessivo e esse abuso pode acabar levando à sua destruição”, alerta o otorrinolaringologista Jamal Azzam.

    A indicação é sempre manter os pequenos longe de ambientes muito barulhentos, seja um local fechado ou na rua, onde o som do trânsito também causa incômodo. Se for inevitável fugir desses locais, o ideal é proteger os ouvidos da maneira certa. “Muitos pais usam algodão para tapar o canal auditivo, mas isso não garante a vedação necessária do som. Uma opção é usar fones de ouvido de boa qualidade que preservem a audição”, finaliza Azzam.

    “Há uma região no cérebro chamada “tálamo”. Esta é a parte do cérebro na qual a música é percebida. No tálamo as emoções, sensações e sentimentos são percebidos antes destes estímulos serem submetidos às partes do cérebro responsáveis pela razão. A música, portanto, não depende do sistema nervoso central para ser assimilada imediatamente pelo cérebro. Ela passa pelo aparelho auditivo, pelo tálamo e depois vai ao lobo central.

    A “batida” que substitui o ritmo provoca um estado de emoção que a mente não discerne. Desorganiza a química. As batidas graves da percussão afetam o líquido cerebrospinal.
    O volume (amplificado) das músicas acima de 50 decibéis prejudica a audição e a saúde cerebral”.

    “Cantem-lhe uma nova canção; toquem com habilidade ao aclamá-lo.” (Sl 33:3 – NVI)

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  2. Ambientes barulhentos agridem

    Na 22ª. segunda semana de gravidez, a cóclea, órgão que abriga todos os componentes da audição dentro da orelha interna, já está completamente formada. Isso quer dizer que o bebê ouve a mesma coisa que você.

    Estudos já demonstraram que o líquido amniótico pode amplificar alguns tipos de som, como os muito graves. A voz da mãe também é amplificada em cerca de 5 decibéis.

    Um estudo chegou a mostrar que mulheres que trabalhavam oito horas por dia num ambiente de muito barulho (em volumes que exigiam proteção auricular) corriam mais risco de ter bebês com problemas auditivos.

    Além disso, é preciso considerar que um barulho muito forte faz com que o organismo da mãe produza hormônios ligados ao estresse, fazendo o coração acelerar, o que não é bom para a saúde cardíaca do bebê.

    Os bebês, desde o útero materno, ouvem e reconhecem vozes. Sabe-se também que são capazes de sentir emoções da mãe, de se assustar e que após o nascimento terão memórias da vida intra uterina.

    O psiquiatra canadense Thomas Verny explica no livro “Bebês do Amanhã: Arte e Ciência de Ser Pais”, que desde os primeiros meses de gestação, a criança é capaz de identificar certos acontecimentos.

    “Com 4 meses e meio, se você acender uma luz forte na barriga de uma gestante, o bebê vai reagir. Se fizer um barulho alto, ele tenta colocar as mãos nas orelhas. Se colocar açúcar no liquido amniótico, ele vai dobrar a ingestão. Bebês gostam de açúcar! Quando se coloca algo amargo, o bebê para de tomar o líquido e faz cara feia. Eles sentem a diferença entre doce e amargo, reagem à luz, ao toque e ao barulho.”

    Vídeo-game e todos os brinquedos sonoros devem ser avaliados pelo som que emitem. “O sistema auditivo é um órgão sensorial extremamente delicado e passível de lesões se for muito carregado, principalmente em bebês, que têm uma sensibilidade auditiva muito apurada. A célula ciliada do ouvido interno do bebê sofre com o ruído excessivo e esse abuso pode acabar levando à sua destruição”, alerta o otorrinolaringologista Jamal Azzam.

    A indicação é sempre manter os pequenos longe de ambientes muito barulhentos, seja um local fechado ou na rua, onde o som do trânsito também causa incômodo. Se for inevitável fugir desses locais, o ideal é proteger os ouvidos da maneira certa. “Muitos pais usam algodão para tapar o canal auditivo, mas isso não garante a vedação necessária do som. Uma opção é usar fones de ouvido de boa qualidade que preservem a audição”, finaliza Azzam.

    “Há uma região no cérebro chamada “tálamo”. Esta é a parte do cérebro na qual a música é percebida. No tálamo as emoções, sensações e sentimentos são percebidos antes destes estímulos serem submetidos às partes do cérebro responsáveis pela razão. A música, portanto, não depende do sistema nervoso central para ser assimilada imediatamente pelo cérebro. Ela passa pelo aparelho auditivo, pelo tálamo e depois vai ao lobo central.

    A “batida” que substitui o ritmo provoca um estado de emoção que a mente não discerne. Desorganiza a química. As batidas graves da percussão afetam o líquido cerebrospinal.
    O volume (amplificado) das músicas acima de 50 decibéis prejudica a audição e a saúde cerebral”.

    “Cantem-lhe uma nova canção; toquem com habilidade ao aclamá-lo.” (Sl 33:3 – NVI)

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